Retrato
É incrível perceber como há pessoas que conseguem ser tão certeiras no retrato que fazem de nós. Não há nada a acrescentar a este poema, reflecte de forma perfeita o turbilhão de emoções que estou a viver neste momento. Espero um dia conseguir captar a tua imagem...
(Desta vez nem preciso de perguntar se sou eu que estou a ser retratada, não há qualquer lugar para ambiguidades...)
viver* (to sandra)
quando vivemos as coisas corremos o sério risco de morrer com elas ou por elas. e é assim que lentamente gastamos a beleza da nossa vida: morrendo e voltando ao círculo das paixões, partindo e deixando o conhecer e o descobrir tomar conta de nós.
é por isso que alguns saem em aventuras, e regressam e partem de novo sempre incompletos;
é por isso que outros ficam e escolhem caminhos simples que os preenchem;
é por isso que outros não entendem porque vamos, fazemos, cremos e sentimos;
é por isso que outros vivem ao sabor de paixões (mesmo que saibam ao mesmo que o efémero).
neste critério de escolha e risco reside a nossa (tua) felicidade e, qualquer caminho que percorras parecerá sempre menos atraente que outro logo ali ao lado.
serás feliz porque foste livre de escolher entre todos os caminhos de felicidade que Deus dispôs para te ver com um sorriso nos lábios quando olhares para trás e contemplares toda a tua vida.
tudo o resto são pequenos cataclismos, o fim é só no teu fim.
*ou de quando os sonhos parecem chocar com realidades duras.
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